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Quando fizemos, eu e meu companheiro, a opção de morarmos na cidade de Rio das Ostras foi por acreditarmos na possibilidade de, pelo menos, se viver um pouco mais com tranqüilidade. Caminhar pela cidade, sem a preocupação com os assaltos ou com o vandalismo. Buscar uma qualidade de vida que, infelizmente, perdemos na cidade do Rio de Janeiro.
Diariamente, acordamos com a expectativa de dias melhores. No entanto, nos defrontamos pessoalmente ou na grande mídia com um problema que nos parece não ter fim, que é o da violência. Muitos especialistas se dividem na tentativa de analisar as relações de causa e efeito sobre a violência.
Uns adotam a linha psicológica, outros, a sociológica, sempre na tentativa de analisarem o homem dentro do contexto social e os elementos que o levam a ter esta atitude.
Poderíamos nos envolver nas diferentes análises apresentadas, entretanto, o que nos leva a provocar este tema é ir além desta ou daquela visão. O que propomos é abrir mais um espaço de reflexão, pois esta situação chegou ao nosso limite.
Não desejo, aqui, dizer que a cidade do Rio de Janeiro só tem violência. Este problema atinge as principais capitais do país e do mundo. O Rio é uma cidade acolhedora e bela em sua geografia e seu povo.
Não dá para a população ficar esperando, pois é a que mais sofre diretamente.
A união dos governos nas três esferas, as Secretarias de Segurança Pública, as Associações de Moradores, os Sindicatos, as Universidades etc poderiam juntos iniciar um exercício de cidadania e de mudança, deixando as disputas de lado e olhando, de fato, para os interesses do povo.
Chegamos há um esgotamento, e é hora de fazermos algo. Não podemos achar que a violência é algo comum a todos nós. O perigo da banalização da violência é o mesmo que achar comum, jovens agredirem uma trabalhadora ou colocarem fogo no corpo de um índio, que resultou em sua morte.
Apesar da criação do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), uma lei que trata da infância e adolescência, que apresenta como princípio básico a proteção integral à criança e ao adolescente, percebendo-os como seres em desenvolvimento, sob responsabilidade da família, da sociedade e do Estado, visto a necessidade de se garantir o direito à escola, ao combate à prostituição Infantil e a erradicação do trabalho Infantil.
É fundamental que você, leitor(a), e a sociedade civil organizada, participem para que Rio das Ostras seja sempre uma cidade comprometida com as causas sociais.

Profª Guilhermina Rocha

Especialista em Educação e Historiadora
Presidente do CEPRO
Colunista do Jornal Razão – Rio das Ostras
Avenida das Flores, nº 394 – Bairro Residencial Praia Âncora
Rio das Ostras – RJ
Telefone: (22) 2760-6238 / (22) 9834-7409
CEPRO – Um projeto de cidadania, educação e cultura em Rio das Ostras
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