Vitalino Pereira dos Santos (Ribeira dos Campos, PE 1909 – Caruaru, PE 1963). Ceramista popular e músico. Filho de lavradores, ainda criança começou a modelar pequenos animais com as sobras do barro usado por sua mãe na produção de utensílios domésticos, para serem vendidos na feira de Caruaru. Ele criou, na década de 1920, a banda Zabumba Vitalino, da qual era tocador de pífano principal. Mudou-se para o povoado Alto do Moura, para ficar mais próximo ao centro de Caruaru.
Sua atividade como ceramista permaneceu desconhecida do grande público até 1947, quando o desenhista e educador Augusto Rodrigues organizou no Rio de Janeiro a 1ª Exposição de Cerâmica Pernambucana, com diversas obras suas. Seguiu-se uma série de eventos que contribuíram para torná-lo conhecido nacionalmente, entre elas foram publicadas diversas reportagens sobre o artista.
Em 1955, integrou a exposição Arte Primitiva e Moderna Brasileiras, em Neuchatel, Suíça. O Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais e a Prefeitura de Caruaru editaram o livro Vitalino, com texto do antropólogo René Ribeiro e fotografias de Marcel Gautherot (1910 – 1996) e Cecil Ayres. Nessa época, conheceu Abelardo Rodrigues, arquiteto e colecionador, que formou um significativo acervo de peças do artista, mais tarde doadas para o Museu de Arte Popular, atual Museu do Barro de Caruaru.
Mestre Vitalino, em 1960, realizou uma viagem ao Rio de Janeiro e participou da Noite de Caruaru, organizada por intelectuais como os irmãos João e José Condé, ocasião em que suas peças foram leiloadas em benefício da construção do Museu de Arte Popular de Caruaru. Participou de programas de televisão e exibições musicais, compareceu a eventos e recebeu diversas homenagens, como a Medalha Sílvio Romero. Nessa ocasião, a Rádio MEC realizou a gravação de seis músicas da banda de Vitalino, lançadas em disco pela Companhia de Defesa do Folclore Brasileiro na década de 1970. Em 1961, atendendo a pedido da Prefeitura de Caruaru, doou cerca de 250 peças ao Museu de Arte Popular, inaugurado naquele ano.
Em 1971, foi inaugurada no Alto do Moura, no local onde o artista residiu, a Casa Museu Mestre Vitalino. No espaço, administrado pela família, estão expostas suas principais obras, além de objetos de uso pessoal, ferramentas de trabalho e o rústico forno a lenha em que fazia suas queimas.
Se o grande Mestre Vitalino estivesse vivo teria completado neste último dia 10 de julho, cem anos de vida.
Sua atividade como ceramista permaneceu desconhecida do grande público até 1947, quando o desenhista e educador Augusto Rodrigues organizou no Rio de Janeiro a 1ª Exposição de Cerâmica Pernambucana, com diversas obras suas. Seguiu-se uma série de eventos que contribuíram para torná-lo conhecido nacionalmente, entre elas foram publicadas diversas reportagens sobre o artista.
Em 1955, integrou a exposição Arte Primitiva e Moderna Brasileiras, em Neuchatel, Suíça. O Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais e a Prefeitura de Caruaru editaram o livro Vitalino, com texto do antropólogo René Ribeiro e fotografias de Marcel Gautherot (1910 – 1996) e Cecil Ayres. Nessa época, conheceu Abelardo Rodrigues, arquiteto e colecionador, que formou um significativo acervo de peças do artista, mais tarde doadas para o Museu de Arte Popular, atual Museu do Barro de Caruaru.
Mestre Vitalino, em 1960, realizou uma viagem ao Rio de Janeiro e participou da Noite de Caruaru, organizada por intelectuais como os irmãos João e José Condé, ocasião em que suas peças foram leiloadas em benefício da construção do Museu de Arte Popular de Caruaru. Participou de programas de televisão e exibições musicais, compareceu a eventos e recebeu diversas homenagens, como a Medalha Sílvio Romero. Nessa ocasião, a Rádio MEC realizou a gravação de seis músicas da banda de Vitalino, lançadas em disco pela Companhia de Defesa do Folclore Brasileiro na década de 1970. Em 1961, atendendo a pedido da Prefeitura de Caruaru, doou cerca de 250 peças ao Museu de Arte Popular, inaugurado naquele ano.
Em 1971, foi inaugurada no Alto do Moura, no local onde o artista residiu, a Casa Museu Mestre Vitalino. No espaço, administrado pela família, estão expostas suas principais obras, além de objetos de uso pessoal, ferramentas de trabalho e o rústico forno a lenha em que fazia suas queimas.
Se o grande Mestre Vitalino estivesse vivo teria completado neste último dia 10 de julho, cem anos de vida.
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