Não é segredo para ninguém que o atual Presidente da República – Luiz Inácio Lula da Silva – forjou sua vida política e pública a partir da sua atuação sindical como liderança metalúrgica consagrada durante a histórica greve do ABC Paulista em fins dos anos 1970.
Os tempos eram outros e àquela época começavam a ecoar as trombetas que viriam por abaixo as tristes muralhas da ditadura civil-militar imposta ao país desde o fatídico 1º de abril de 1964 (A mentira oficial datou o episódio em dia anterior para escapar do popular “Dia da Mentira”).
Já naquela época Lula ocupava o centro das atenções por suas ousadias, que surpreenderam a ditadura. Ele não vinha das tradicionais hostes da esquerda – era apenas, como no poema de Vinícius de Moraes, um operário em construção.
Hoje, é verdade, não se faz mais líder sindical e nem sindicalismo como antigamente. O mundo mudou, os homens e as mulheres mudaram. Tanto para pior, quanto para melhor. Daquele sindicalismo combativo e vitorioso nos restaram lembranças e lições.
Faço aqui este preâmbulo para registrar um fato alvissareiro. Nossa entidade sindical, o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (SEPE/RJ) acaba de dar posse, neste último dia 27, à sua nova diretoria. Em nosso município, Rio das Ostras, a posse da diretoria local já ocorreu no dia 20 deste mês.
Como representante regional da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e da Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Estado do Rio de Janeiro (FETEERJ), venho tornar público meus votos por uma gestão (2009/2012) voltada para a defesa dos interesses da categoria e, no contexto mais geral, da classe trabalhadora – com competência e compromisso. O SEPE deve voltar às lutas e conquistas, que marcaram a história de nossa entidade.
A atual crise do sindicalismo se reflete no afastamento crescente entre categoria e diretoria. A falta de credibilidade no sindicato vem aprofundando a falta de legitimidade do mesmo. Com isso, abrem-se espaços perigosos para iniciativas aventureiras e oportunistas, contra as quais devemos também lutar.
Nossas bandeiras são conhecidas. Não à partidarização e ao divisionismo. O sindicato deve ser autônomo e independente de governos e de partidos. A construção sindical deve ser cotidiana e junto à escola e à categoria. O Sindicato deve ser transparente e democrático, com prestações de contas periódicas e respeito às opiniões divergentes e minoritárias. Deve promover o Orçamento Participativo e a eleição do Conselho Fiscal, que são estatutários. O sindicato deve também fortalecer a organização dos aposentados e dos funcionários administrativos, dentre outras propostas.
De imediato, o SEPE Rio das Ostras/Casimiro de Abreu deve buscar o diálogo e a negociação com as autoridades locais para defender os interesses da categoria e tratar de temas como elaboração do Plano de Carreira, Concurso Público e chamada dos concursados, abrir o debate sobre reajuste salarial e eleições de diretores de escola, gozo de férias remuneradas para os atuais contratados, entre outras reivindicações.
Por fim, conclamo diretorias e categoria para o fortalecimento dos nossos sindicatos nesta região e, em particular, nos municípios de Rio das Ostras, Casimiro de Abreu, Conceição de Macabu, Quissamã, Carapebus e Macaé.
E a luta continua… Sempre.
Os tempos eram outros e àquela época começavam a ecoar as trombetas que viriam por abaixo as tristes muralhas da ditadura civil-militar imposta ao país desde o fatídico 1º de abril de 1964 (A mentira oficial datou o episódio em dia anterior para escapar do popular “Dia da Mentira”).
Já naquela época Lula ocupava o centro das atenções por suas ousadias, que surpreenderam a ditadura. Ele não vinha das tradicionais hostes da esquerda – era apenas, como no poema de Vinícius de Moraes, um operário em construção.
Hoje, é verdade, não se faz mais líder sindical e nem sindicalismo como antigamente. O mundo mudou, os homens e as mulheres mudaram. Tanto para pior, quanto para melhor. Daquele sindicalismo combativo e vitorioso nos restaram lembranças e lições.
Faço aqui este preâmbulo para registrar um fato alvissareiro. Nossa entidade sindical, o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (SEPE/RJ) acaba de dar posse, neste último dia 27, à sua nova diretoria. Em nosso município, Rio das Ostras, a posse da diretoria local já ocorreu no dia 20 deste mês.
Como representante regional da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e da Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Estado do Rio de Janeiro (FETEERJ), venho tornar público meus votos por uma gestão (2009/2012) voltada para a defesa dos interesses da categoria e, no contexto mais geral, da classe trabalhadora – com competência e compromisso. O SEPE deve voltar às lutas e conquistas, que marcaram a história de nossa entidade.
A atual crise do sindicalismo se reflete no afastamento crescente entre categoria e diretoria. A falta de credibilidade no sindicato vem aprofundando a falta de legitimidade do mesmo. Com isso, abrem-se espaços perigosos para iniciativas aventureiras e oportunistas, contra as quais devemos também lutar.
Nossas bandeiras são conhecidas. Não à partidarização e ao divisionismo. O sindicato deve ser autônomo e independente de governos e de partidos. A construção sindical deve ser cotidiana e junto à escola e à categoria. O Sindicato deve ser transparente e democrático, com prestações de contas periódicas e respeito às opiniões divergentes e minoritárias. Deve promover o Orçamento Participativo e a eleição do Conselho Fiscal, que são estatutários. O sindicato deve também fortalecer a organização dos aposentados e dos funcionários administrativos, dentre outras propostas.
De imediato, o SEPE Rio das Ostras/Casimiro de Abreu deve buscar o diálogo e a negociação com as autoridades locais para defender os interesses da categoria e tratar de temas como elaboração do Plano de Carreira, Concurso Público e chamada dos concursados, abrir o debate sobre reajuste salarial e eleições de diretores de escola, gozo de férias remuneradas para os atuais contratados, entre outras reivindicações.
Por fim, conclamo diretorias e categoria para o fortalecimento dos nossos sindicatos nesta região e, em particular, nos municípios de Rio das Ostras, Casimiro de Abreu, Conceição de Macabu, Quissamã, Carapebus e Macaé.
E a luta continua… Sempre.
Profª Guilhermina Rocha
Especialista em Educação e Historiadora
Presidente do CEPRO
Colunista do Jornal Razão – Rio das Ostras
Email: guilherminarocha@oi.com.br
CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras
Avenida das Flores, nº 394 – Bairro Residencial Praia Âncora
Rio das Ostras – RJ
Telefone: (22) 2760-6238 / (22) 9834-7409
E-mail: cepro.rj@gmail.com
Blog: http://cepro-rj.blogspot.com
CEPRO – Um projeto de cidadania, educação e cultura em Rio das Ostras