O célebre escritor Euclides da Cunha nasceu na cidade fluminense de Cantagalo, em 20 de janeiro de 1866. Além de escritor, foi sociólogo, repórter jornalístico, historiador e engenheiro. Órfão de mãe aos três anos de idade, foi educado pelas tias. Frequentou conceituados colégios fluminenses, depois ingressou na Escola Politécnica e, posteriormente na Escola Militar da Praia Vermelha.
As ideias republicanas de seus colegas cadetes e de seu professor Benjamin Constant contagiaram-no. Em um episódio, Euclides jogou uma espada nos pés do então Ministro da Guerra Tomás Coelho. Após ter sido, submetido ao Conselho de Disciplina, saindo do Exército em 1888. Suas tendências contrárias a Monarquia foram reforçadas na propaganda republicana no jornal O Estado de São Paulo.
Proclamada a República, foi reintegrado ao Exército com promoção. Ingressou na Escola Superior de Guerra e conseguiu ser primeiro-tenente e bacharel em Matemáticas, Ciências Físicas e Naturais.
Euclides casou-se com Ana Emília Ribeiro, filha do major Frederico Solon de Sampaio Ribeiro, um dos líderes da República.
Entre 1889 e 1897, Euclides passou por diversos empregos e atividades importantes. Da ocorrência do evento de Canudos, em 1897, escreveu dois artigos pioneiros intitulados “A nossa Vendéia”, fato que lhe valeram um convite do jornal O Estado de São Paulo para cobrir o final do conflito. Euclides considerava, como muitos republicanos daquele período, que o movimento do beato Antonio Conselheiro tinha a pretensão de restaurar a monarquia e ainda era apoiado pelos monarquistas residentes no País e no exterior.
A cobertura jornalística da Guerra de Canudos rendeu um dos maiores livros da literatura nacional, “Os Sertões”, publicado em 1902. Já no lançamento da 1° edição, Euclides da Cunha garantiu um lugar na Academia Brasileira de Letras.
A vida pessoal de Euclides contrastava com as glórias do escritor. Há muito, vizinhos e amigos alegavam que sua esposa Ana, teria um amante, o jovem tenente Dilermando de Assis. O próprio Euclides chamava um dos filhos de Ana, de “espiga de milho no meio do cafezal”, referindo-se ao único louro numa família de pele morena.
Tentando “lavar sua honra com sangue”, atitude comum para aqueles que eram vítimas de adultério, Euclides da Cunha saiu armado na direção da casa do militar, disposto a matar ou morrer. Dilermando era campeão de tiro e matou-o em 15 de agosto de 1909, há exatos 100 anos. A imprensa da época chamou este episódio de “a Tragédia da Piedade”, por ter ocorrido no bairro do subúrbio carioca.
O corpo de Euclides foi examinado pelo médico e escritor Afrânio Peixoto, que também assinou o laudo e viria mais tarde a ocupar a sua cadeira na Academia Brasileira de Letras.
As ideias republicanas de seus colegas cadetes e de seu professor Benjamin Constant contagiaram-no. Em um episódio, Euclides jogou uma espada nos pés do então Ministro da Guerra Tomás Coelho. Após ter sido, submetido ao Conselho de Disciplina, saindo do Exército em 1888. Suas tendências contrárias a Monarquia foram reforçadas na propaganda republicana no jornal O Estado de São Paulo.
Proclamada a República, foi reintegrado ao Exército com promoção. Ingressou na Escola Superior de Guerra e conseguiu ser primeiro-tenente e bacharel em Matemáticas, Ciências Físicas e Naturais.
Euclides casou-se com Ana Emília Ribeiro, filha do major Frederico Solon de Sampaio Ribeiro, um dos líderes da República.
Entre 1889 e 1897, Euclides passou por diversos empregos e atividades importantes. Da ocorrência do evento de Canudos, em 1897, escreveu dois artigos pioneiros intitulados “A nossa Vendéia”, fato que lhe valeram um convite do jornal O Estado de São Paulo para cobrir o final do conflito. Euclides considerava, como muitos republicanos daquele período, que o movimento do beato Antonio Conselheiro tinha a pretensão de restaurar a monarquia e ainda era apoiado pelos monarquistas residentes no País e no exterior.
A cobertura jornalística da Guerra de Canudos rendeu um dos maiores livros da literatura nacional, “Os Sertões”, publicado em 1902. Já no lançamento da 1° edição, Euclides da Cunha garantiu um lugar na Academia Brasileira de Letras.
A vida pessoal de Euclides contrastava com as glórias do escritor. Há muito, vizinhos e amigos alegavam que sua esposa Ana, teria um amante, o jovem tenente Dilermando de Assis. O próprio Euclides chamava um dos filhos de Ana, de “espiga de milho no meio do cafezal”, referindo-se ao único louro numa família de pele morena.
Tentando “lavar sua honra com sangue”, atitude comum para aqueles que eram vítimas de adultério, Euclides da Cunha saiu armado na direção da casa do militar, disposto a matar ou morrer. Dilermando era campeão de tiro e matou-o em 15 de agosto de 1909, há exatos 100 anos. A imprensa da época chamou este episódio de “a Tragédia da Piedade”, por ter ocorrido no bairro do subúrbio carioca.
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CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras
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Rio das Ostras – RJ
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