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O homem é o único animal que modifica a natureza, muitas vezes de forma irreversível. Faz isso desde que aprendeu a construir sua casa, cultivar os alimentos, domesticar os animais e explorar os minerais. A sociedade moderna intensifica de forma tão alarmante este processo, que compromete a vida no planeta. O objetivo? Aumentar o lucro capitalista
A revolução industrial acelerou a degradação da natureza com o uso de combustíveis fósseis (inicialmente carvão, hoje petróleo e gás). O crescimento das áreas cultivadas e a extração mineral destruíram vegetações nativas e florestas. Em consequência, os rios foram afetados com redução do seu volume e da qualidade de suas águas. Inúmeras espécies animais e vegetais foram extintas.
Muitas áreas são destruídas em nome da urbanização e do crescimento. Os interesses econômicos continuam estimulando muitas agressões ao meio ambiente, com a convivência dos órgãos públicos e muitas vezes dos meios de comunicação.
Hoje existe uma crescente tomada de consciência ecológica e uma legislação ambiental. Em algumas regiões, a destruição vem sendo interrompida ou mesmo revertida
Sabemos que as substâncias descartadas, que poluem o meio ambiente, são matérias-primas e energia desperdiçadas. A reciclagem ganha espaço. Processos industriais limpos – que usam filtros para evitar a poluição atmosférica, por exemplo – podem até significar economia para as empresas.
Hoje, o Brasil produz 88 milhões de toneladas de lixo por ano, cerca de 440 quilos por habitante. Consideramos ser impossível reduzir a zero a geração de resíduos. Mas muito do que jogamos fora deveria ser mais bem aproveitado. Potes e vasilhames de vidros e caixa de papelão podem ser úteis em casa ou nas indústrias de reciclagem.
A saúde do planeta depende de uma mudança de mentalidade. O ser humano é parte da natureza e o meio ambiente não pode ser pensado separado das ações, ambições e necessidades humanas. Isto porque as principais fontes de poluição estão nas atividades econômicas, sobretudo no crescimento urbano desordenado e nas indústrias.
Devemos exigir investimentos na prevenção de acidentes e em tecnologias para utilização racional de energia e água e para redução do descarte de efluentes. E, ao mesmo tempo, políticas ambientais de preservação e uma educação cidadã mais eficiente.
Um bom exemplo que podemos compartilhar é a Oficina de Arte e Reciclagem do CEPRO. O Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras tomou como iniciativa a organização desta oficina onde emprega a arte como um agente de transformação social, em conjunto com os projetos de intervenção socioambiental e as campanhas em defesa do meio ambiente.
A reciclagem é um assunto muito comentado nos dias atuais. No entanto, nem todos percebem a real necessidade de termos uma cidade mais limpa e de economizarmos os recursos naturais para um futuro com mais qualidade de vida.
O desenvolvimento sustentável é o grande desafio do século XXI. Um desenvolvimento que atende às necessidades do presente, sem descuidar das necessidades das futuras gerações.
Devemos lutar por um modelo de desenvolvimento que seja socialmente justo, com valores éticos e respeito à soberania dos povos. Um modelo que se promova em harmonia com o meio ambiente. Precisamos cuidar do nosso planeta, para que ele dê sustentação às nossas reais necessidades. E dizer basta ao consumismo que nos vem sendo imposto, modificando os nossos hábitos e destruindo a nossa morada – a TERRA.

Profª Guilhermina Rocha

Especialista em Educação e Historiadora
Presidente do CEPRO
Colunista do Jornal Razão – Rio das Ostras

Avenida das Flores, nº 394 – Bairro Residencial Praia Âncora
Rio das Ostras – RJ
Telefone: (22) 2760-6238 / (22) 9834-7409
CEPRO – Um projeto de cidadania, educação e cultura em Rio das Ostras
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