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Neste mês de junho, o noticiário destacou incêndios na Amazônia e nas Florestas do Rio de Janeiro.
Na Amazônia, embora a taxa de desmatamento tenha caído 23% entre 2000 e 2006, o índice de queimadas na região aumentou pelos menos 29% neste período.
Apesar do sistema de vigilância por satélite fazer monitoramento das queimadas, boa parte dos danos à floresta não é detectada e nem divulgada. Não são detectadas as queimadas de pastagem, por exemplo.
Um dos locais onde se registrou queimada ilegal foi em Novo Progresso, no Pará, onde o monitoramento não é capaz de detectar atividades poluentes abaixo das copas das árvores.
Especialistas afirmam que um pequeno aumento na temperatura global, de até 2 graus Celsius, comprometeria até 40% da Amazônia.
Segundo a ONU, a devastação de florestas é responsável por 20%, pelo menos, de liberação de carbono para a atmosfera.
A maioria das queimadas não tem seus responsáveis enquadrados na lei, sendo que o leque desses responsáveis é amplo: vai do agronegócio aos pequenos produtores. O quadro piora com a reincidência de desmatamento, após recuperação parcial da zona explorada.
Já os incêndios recentes no Rio de Janeiro têm como vilões os balões ou, melhor, os baloeiros. Foi o que ocorreu no Morro dos Cabritos, Zona Sul da cidade, que destruiu área preservada.
No final de semana, foram ainda contabilizados nove focos de incêndios na cidade. A cultura dos balões não se deteve diante da lei, que proíbe fabricar, transportar e soltar balões, sendo considerado crime ambiental com previsão de um a três anos de detenção, conforme o Artigo 42 da lei 9.605/98. No entanto, na prática ninguém é, de fato, punido apesar do número de apreensões de balões ter aumentado dez vezes nos últimos três anos.
Neste período do ano, o aumento de balões se deve às festas juninas, acrescido do fato de se estar em época de Copa do Mundo e com vitórias da seleção brasileira.
Registre-se ainda que incêndios de grandes proporções, além do dano ambiental, trazem perigo para os bairros residenciais e assustam os moradores, como este cujas chamas podiam ser vistas de praticamente todos os pontos da Zona Sul.
Atos irresponsáveis como esses, de queimadas e incêndios em florestas, não correspondem aos tempos de aumento de consciência ecológica e de preservação ambiental.
O CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras – reafirma que florestas fazem parte de um patrimônio que não pertence apenas à geração atual, mas as gerações futuras por todos os tempos.
Salvem nossas florestas!
CEPRO – Um projeto de cidadania, educação e cultura em Rio das Ostras
Avenida das Flores, nº 394 – Bairro Âncora
Rio das Ostras – RJ
Telefone: (22) 2760-6238 / (22) 9834-7409
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