O Dia Mundial do Rock que é comemorado neste 13 de julho, foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), como uma homenagem ao megaespetáculo Live Aid, criado a fim de arrecadar fundos para combater a fome na África. Um grande show com os nomes mais importantes do rock mundial foi realizado simultaneamente em Londres, na Inglaterra, e na Filadélfia, nos Estados Unidos nesta mesma data, em 1985.
Organizado por Bob Geldof, o show foi transmitido para todo o mundo e contou com a participação de evento artistas e bandas como The Who, Madonna, Led Zeppelin, Dire Straits, Queen, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, U2, Paul McCartney, Phil Collins, Joan Baez. Em 2005, o mesmo Geldof organizou o Live 8, maior e em com shows em mais países, para pressionar os países ricos, líderes do G8, a perdoar a dívida dos países pobres.
Ouça canções que marcam a história do rock e seus ídolos, como The Beatles, Tha Rolling Stones, Elvis Presley, Jimi Hendrix, U2, Pearl Jam, The Who, Radiohead, The Police, The Smiths e muitos outros. A história do rock começa no final da década de 40 e início dos anos 50, nos Estados Unidos, e se espalhou pelo mundo. Há controvérsias sobre qual foi a primeira gravação do rock, que marcaria o início do gênero musical, mas uma das primeiras e mais famosas canções foi Rock Around The Clock, de Bill Haley, em 1955.
Embora tenha nascido há mais de meio século a partir das batidas dos negros africanos, este estilo de música – e, em alguns casos, até de vida – é celebrado somente há 25 anos.
Embora ligado a temas como rebeldia e aversão aos bons costumes, o rock tem seu dia marcado justamente por uma causa nobre. Em 13 de julho de 1985 acontecia a primeira edição do Live Aid, festival criado pelo músico Bob Geldolf em prol das vítimas da fome na Etiópia.
Desde os primórdios
Muito antes do Live Aid, claro, o rock já era motivo de adoração dos jovens e preocupação dos pais. Surgido do blues, não se acomodou às velhas notas. Em eterna evolução sonora, foi sendo agregado ao comportamento rebelde, à moda transgressora e à liberdade de pensamento da juventude do planeta.
Foi nesse ritmo de frenesi e loucura que apareceram ídolos como Chuck Berry, Elvis Presley, Beatles, Rolling Stones, Led Zeppelin, Jimi Hendrix, Pink Floyd. Não tardou para se recriar por meio do punk dos Ramones, do virtuosismo do Yes, do new wave do Blondie, do metal do Metallica, do grunge do Nirvana, do britpop do Oasis, do indie do Strokes. Para o rock nunca há limites.
Verde e amarelo
Apesar de sua forte tradição em samba e música popular, o Brasil não resistiu ao som das guitarras. Se nos anos 50, as primeiras investidas ainda causavam certo estranhamento, a entrega seria total na década seguinte. Foi o período da Jovem Guarda, com Roberto Carlos, Erasmo e Vanderléa no comando. Na esteira, os anos 70 trariam as inovações de Os Mutantes, a estética dos Secos & Molhados e o inesquecível Raul Seixas.
O grande boom do rock no Brasil se deu, porém, nos ensolarados anos 80. Incentivados pelo término de um período de ditadura, centenas de garotos se animaram a ter sua própria banda de rock. Desse momento, vieram grandes ícones como Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Titãs e Barão Vermelho (com o exagerado Cazuza).
Mesmo passado ao auge, o rock seguiu firme, mantendo seus seguidores pelo planeta ao longo dos anos. Enérgico, libertário, animado, poderoso, sujo ou afinado. Não importa.Agradando ou não, o fato é que se trata do estilo mais popular do mundo. Então, vista sua calça jeans e ouça sua banda favorita no volume máximo neste Dia do Rock. Ele merece.
Fontes : estadão e eband
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