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Vivenciamos lutas, esperanças, desacertos, dores, conquistas, construções coletivas, propostas, dificuldades, desilusões, afetos e muito carinho! Tivemos sempre o objetivo de melhorar a vida. Melhorar a vida de nossa população e a vida principalmente de nossas crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos. Lutamos incansavelmente pela emancipação dos sujeitos!
Mais um dia do Professor se comemora – 15 de outubro – e com ele renovamos nossas expectativas reafirmando nossa intenção de trabalho, numa ação conjunta e múltipla, possibilitadora de diálogos e trocas. Através dos professores, funcionários, alunos e pais.
Compreendemos que a escola por sua vez, é um bem público, político e cultural, que deve dar voz às culturas e saberes silenciados. A escola é um espaço de poder, portanto, o poder dominante pode ser desocultado, ele nunca é total. Nela é possível construir coletivamente formas de existência, de práticas políticas e pedagógicas fundadas na horizontalidade, na autonomia, na participação e na democracia.
Destacamos a formação que deve ser pensada como processo inicial e continuado e definida como direito dos profissionais da educação e dever do Estado, garantindo as condições para esse processo formativo, principalmente, dentro de sua carga horária de trabalho conforme prevê a LDBEN.
Infelizmente, as políticas educacionais pouco avançaram no sentido da construção da educação classista, pública, inclusiva, gratuita, democrática e de qualidade social.
Consideramos que as produções teóricas contribuíram para nossas reflexões e ações. Nessa perspectiva foi, e continua sendo, levar aos sujeitos de nosso tempo as experiências e as reflexões teóricas que contribuíram a luta da humanidade, principalmente em nossa especificidade educacional.
Neste sentido, estar aberto ao debate, ao refazer, a repensar nossas práticas e nossas produções.
Sendo uma educadora progressista, minha posição é a favor da Escola que contribui para a formação humana num movimento permanente de re-reflexão sobre si mesma.
Por fim, insistimos numa afirmação – os desafios são muitos e nada melhor para se superar as dificuldades do que partir do discurso para a prática. Entendemos que este deve ser um compromisso de todos e todas.
Devemos lutar por um modelo de desenvolvimento que seja socialmente justo, com valores éticos e respeito à soberania dos povos.
Concluo re-afirmando que a mais perversa armadilha da alienação é acreditar que o mundo “sempre foi assim” e, portanto, “sempre será”.
Professora Guilhermina Rocha
Especialista em Educação e Historiadora.
Presidente do CEPRO

CEPRO – Um Projeto de Cidadania, Educação e Cultura em Rio das Ostras.

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