Vinicius de Moraes foi um intelectual – refinado e popular – multifacetado: diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta e compositor. Às vezes, cantor e declamador. Nasceu no Rio de Janeiro, em 19 de outubro de 1913.
Poeta essencialmente lírico, o poetinha (como ficou conhecido) notabilizou-se pelos seus sonetos. Conhecido como boêmio inveterado, fumante e apreciador de uísque, era também conhecido por ser um grande conquistador. O poetinha casou-se por nove vezes ao longo de sua vida. Sua obra é vasta, passando pela literatura, teatro, cinema e música. No campo musical, Vinicius teve como principais parceiros: Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell, João Gilberto, Chico Buarque e Carlos Lyra.
Vinicius de Moraes graduou-se em Ciências Jurídicas, em 1933, na Faculdade de Direito do Catete (hoje, integrada à UERJ). Trabalhou como sensor cinematográfico junto ao Ministério da Educação e Saúde, da época. Foi crítico de cinema do jornal “A manhã”.
Em 1946, assumiu o primeiro posto diplomático como vice-cônsul em Los Angeles. Nos anos 1950, atuou no campo diplomático em Paris e em Roma.
No final de 1968, foi afastado da carreira diplomática, tendo sido aposentado compulsoriamente pelo AI-5 (Ato Institucional nº 5), dispositivo de repressão aplicado pelo regime militar instaurado em 1964.
Vinicius foi anistiado (post-mortem) pela Justiça, em 1998. Foi oficialmente reintegrado, em 2006, na carreira diplomática. A Câmara dos Deputados aprovou, em fevereiro de 2010, a promoção póstuma do poeta ao cargo de “ministro de primeira classe”, do Ministério dos Negócios Estrangeiros, equivalente a embaixador. Faleceu no Rio de Janeiro, em 9 de julho de 1980.
Mas foi na carreira artística que Vinicius deixou sua marca de genialidade – na poesia e nas letras de músicas. Seu repertório é vastíssimo e são muitas as suas parcerias, de modo que um resumo deixa de fora muitas obras importantes.
A seguir, apontamos algumas entre as mais notáveis: A felicidade, Canção do amor demais, Chega de saudade, Derradeira primavera, Ela é carioca, Eu não existo sem você, Garota de Ipanema, Insensatez, Praia branca, Se todos fossem iguais a você (com Tom Jobim); O canto de Oxum, Pela luz dos olhos teus, Tarde em Itapuã, Meu pai Oxalá (com Toquinho); Apelo, Berimbau, Canto de Ossanha, Formosa (com Baden Powell); A primavera, Minha namorada (com Carlos Lyra); Arrastão (Edu Lobo); Bom dia, tristeza (com Adoniran Barbosa); Mundo melhor (com Pixinguinha) e Rancho das Flores (com J. S. Bach), além de muitas outras.
O legado artístico de Vinicius de Moraes é imenso e, mesmo nos dias de hoje, passados 30 anos de seu desaparecimento, sua obra nos parece bastante atual e cativante.
Bênção poetinha!
Diretoria do CEPRO
Fonte: Enciclopédia Wikipédia
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