Cauby Peixoto Barros ou, simplesmente, Cauby Peixoto nasceu em Niterói, no dia 10 de fevereiro de 1931. Completa, neste ano, 80 anos de idade.
Da geração dos grandes cantores da Era do Rádio, Cauby é um dos seus últimos sobreviventes. Vem da tradição que reuniu um grupo seleto de cantores que arrastavam multidões de fãs, como Orlando Silva, Sílvio Caldas e Nelson Gonçalves, dentre outros.
Cauby marcou época, principalmente junto à famosa cantora Ângela Maria, com a qual fez dupla até hoje lembrada. As cenas de assédio das numerosas fãs em delírio ajudaram a alimentar o mito.
O cantor está em atividade desde a década de 1940 e ficou conhecido no meio artístico como Professor. A família tinha tradição na música. O pai tocava violão e a mãe, bandolim. Os irmãos eram instrumentistas e o tio, grande pianista.
Foi considerado pela Revista Time e Life como “O Elvis Presley brasileiro”. Convidado para uma excursão aos EUA, gravou um LP com a orquestra do famoso Paul Weston, com o nome artístico de Ron Coby, cantando em inglês.
De volta ao Brasil, comprou em sociedade com os irmãos a boate carioca Drink, passando a se dedicar mais a administração da casa e interrompendo, assim, suas apresentações.
Durante toda a década de 1960, limitou-se a apresentações em boates e clubes. A partir da década de 1970, fez aparições freqüentes em programas de televisão no Rio de Janeiro, e pequenas temporadas em casas noturnas do Rio e de São Paulo.
Em 1980, em comemoração aos 25 anos de carreira, lançou pela Som Livre o disco “Cauby,Cauby”, com composições escritas especialmente para ele por vários autores importantes da época.
Em 1982, fez uma temporada no 150 Night Club (SP), com os irmãos Moacir (piano) e Araquem (piston) e lançou o LP “Ângela e Cauby”, o primeiro encontro dos dois em disco, com sucessos com Começaria tudo outra vez, Recuerdos de Ipacaray e a valsa Boa noite, amor.
Em 1983, foi o grande homenageado ao lado de Ângela Maria, no Prêmio Sharp. Foi lançada pela Columbia uma caixa com 2 CDs, abrangendo as gravações dos “anos dourados” de 1953 a 1959, com sucessos como Conceição, sua canção marca registrada, entre outros.
Em 2001, foi lançada uma biografia dominada “Bastidores – Cauby Peixoto – 50 anos da Voz e do Mito”, de autoria de Rodrigo Faour. Dentre muitas situações, o livro aborda a polêmica ligação com o seu empresário Edson di Veras, que em meados dos anos 50 ajudou a forjá-lo como artista e produto. Quanto ao repertório musical, Cauby se utilizou de ambigüidade, indo do mais brega ao mais elegante.
Cauby Peixoto deixou sua marca com seu estilo inconfundível e inimitável. Tinha voz caracterizada pelo timbre grave e aveludada, mas representou principalmente um dândi, que inclui figurinos rebuscados e penteados exóticos.
Tudo isso apenas reforçou seus reconhecidos dotes artísticos, que fizeram sua fama perdurar até os dias atuais.
Diretoria do CEPRO
Fonte: Enciclopédia Wikipédia
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