“Trata-se de uma conquista histórica para o Estado do Rio de Janeiro, cuja população há muito esperava a implantação do seu Conselho de Defesa dos Direitos Humanos. Institucionaliza-se a participação popular na formulação e controle das políticas públicas de direitos humanos, rumo à concretização de uma democracia participativa”, declarou a superintendente de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos, Andréa Sepúlveda, da SEASDH.
A implantação do Conselho de Defesa dos Direitos Humanos foi recebida com euforia pelas organizações:
“Este é o início de uma nova era para os familiares vítimas de violência. O conselho se torna uma referência palpável já que, agora, teremos o direito à fala. Eu tenho uma luta de 16 anos e a nossa voz nunca foi ouvida. Espero que, a partir de agora, possa ser”, Regina Célia, Movimento Mães da Cinelândia.
“Ter sido escolhido por outras instituições para participar do conselho é o reconhecimento pela luta em defesa dos Direitos Humanos. O conselho se torna ainda mais importante, pois a sociedade civil se torna parceira do Estado para lutar contra as arbitrariedades que são cometidas”, José Carlos Brasileiro, Instituto de Cultura e Consciência Negra Nelson Mandela.
“É importante ter de fato uma política estadual de promoção e defesa dos Direitos Humanos. Com a participação da sociedade civil passamos a ter mais força já que a discussão se torna diversificada com uma composição multidisciplinar”, Clayse Moreira, Fundação Centro de Defesa dos Direitos Humanos Bento Rubião.
Veja abaixo a listagem completa das 18 entidades que integram o Conselho de Defesa dos Direitos Humanos do Rio de Janeiro:
Organizações da Sociedade Civil de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos (segmento GENÉRICO):
– Instituto de Cultura e Consciência Negra Nelson Mandela (33 votos)
– Fundação Centro de Defesa dos Direitos Humanos Bento Rubião (33 votos)
– Movimento de Mulheres em São Gonçalo (32 votos)
– Instituto de Defensores de Direitos Humanos (29 votos)
– Humanitas Direitos Humanos e Cidadania (29 votos)
– Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência (29 votos)
– Movimento Popular de Favelas (29 votos)
– Instituto de Estudos da Religião (ISER) (27 votos)
– Viva Rio (27 votos)
– Espaço Democrático de União, Convivência, Aprendizagem e Prevenção (27 votos)
– Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE) (25 votos)
– Movimento Mães da Cinelândia (25 votos)
– Observatório de Favelas (24 votos)
Organizações da Sociedade Civil de Direitos Humanos (segmento ACADÊMICO ou CIENTÍFICO):
– Programa de Estudos da América Latina e Caribe (PROEALC) (45 votos)
– Laboratório de Análise da Violência – UERJ (42 votos)
Organizações da Sociedade Civil de Direitos Humanos (segmento ENTIDADE DE CLASSE ou SINDICATO):
– Conselho Regional de Psicologia (37 votos)
– Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (34 votos)
– Conselho Regional de Serviço Social (31 votos)