da Agência Brasil
“Botei a cabeça para fora da janela e aspirei
profundamente o ar perfumado. Foi o mais sublime de todos os momentos”. O
trecho do livro On the Road, do escritor norte-americano Jack Kerouac, revela um pouco do perfil das narrativas de road movies, ou filmes de estrada. A Mostra On the Road foi motivada pelo lançamento do filme Na Estrada,
do cineasta brasileiro Walter Salles, que adaptou para o cinema a obra
americana. Até 24 de junho, a Cinemateca Brasileira exibe uma seleção de
filmes sobre a temática.
profundamente o ar perfumado. Foi o mais sublime de todos os momentos”. O
trecho do livro On the Road, do escritor norte-americano Jack Kerouac, revela um pouco do perfil das narrativas de road movies, ou filmes de estrada. A Mostra On the Road foi motivada pelo lançamento do filme Na Estrada,
do cineasta brasileiro Walter Salles, que adaptou para o cinema a obra
americana. Até 24 de junho, a Cinemateca Brasileira exibe uma seleção de
filmes sobre a temática.
“Esse livro foi lançado em 1957 e influenciou várias gerações.
Músicos, como Bob Dylan, se referem a esse livro como uma obra que
inspira certo comportamento, um modo de encarar a vida”, explicou
Rafael Carvalho, programador da Cinemateca. A temática chegou ao cinema
com o filme Sem Destino, de Dennis Hooper, em 1969. “O filme pega todo esse imaginário, que está diluído no romance, para criar essa mitologia do road movie.
Personagens que transitam durante o filme inteiro e, à medida que
viajam, vão lidando com diversas experiências”, disse Carvalho.
Músicos, como Bob Dylan, se referem a esse livro como uma obra que
inspira certo comportamento, um modo de encarar a vida”, explicou
Rafael Carvalho, programador da Cinemateca. A temática chegou ao cinema
com o filme Sem Destino, de Dennis Hooper, em 1969. “O filme pega todo esse imaginário, que está diluído no romance, para criar essa mitologia do road movie.
Personagens que transitam durante o filme inteiro e, à medida que
viajam, vão lidando com diversas experiências”, disse Carvalho.
Embora o road movie esteja mais associado à cultura
americana e ao universo da contracultura dos anos 1960, a Cinemateca
selecionou filmes do gênero em pelo menos mais quatro nacionalidades –
francesa, italiana, portuguesa e argentina, incluindo produções
brasileiras recentes. Entre os cineastas estrangeiros, foram
selecionadas obras de Agnès Varda, Wim Wenders, David Lynch, Jean-Luc
Godard, Manoel de Oliveira, Jim Jarmusch e Pablo Trapero.
americana e ao universo da contracultura dos anos 1960, a Cinemateca
selecionou filmes do gênero em pelo menos mais quatro nacionalidades –
francesa, italiana, portuguesa e argentina, incluindo produções
brasileiras recentes. Entre os cineastas estrangeiros, foram
selecionadas obras de Agnès Varda, Wim Wenders, David Lynch, Jean-Luc
Godard, Manoel de Oliveira, Jim Jarmusch e Pablo Trapero.
Sobre as obras brasileiras, Carvalho avalia que é precipitado
apontar o gênero como uma constante na produção nacional. “Para isso,
seria necessário uma pesquisa mais profunda”, diz. A mostra, no entanto,
reuniu pelo menos dez longas brasileiros. “O importante é que vimos a
possibilidade de amarrar vários filmes dentro dessa estrutura narrativa.
Cada filme trabalha essa estrutura de forma diferente, dentro da visão
do cineasta”, destaca.
apontar o gênero como uma constante na produção nacional. “Para isso,
seria necessário uma pesquisa mais profunda”, diz. A mostra, no entanto,
reuniu pelo menos dez longas brasileiros. “O importante é que vimos a
possibilidade de amarrar vários filmes dentro dessa estrutura narrativa.
Cada filme trabalha essa estrutura de forma diferente, dentro da visão
do cineasta”, destaca.
A seleção de longas nacionais reúne os filmes Diários de Motocicleta, de Walter Salles; Cinema, Aspirinas e Urubus, de Marcelo Gomes; Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo, de Karim Aïnouz e Marcelo Gomes; Árido Movie, de Lírio Ferreira; Estrada para Ythaca, de Guto Parente, Luiz Pretti, Pedro Diógenes e Ricardo Pretti; A Última Estrada da Praia, de Fabiano de Souza; A Fuga da Mulher Gorila, de Felipe Bragança e Marina Meliande; e Além da Estrada, de Charly Braun.
Serão exibidos ainda os clássicos Iracema – Uma Transa Amazônica, de Jorge Bodanzky e Orlando Senna; e Bye Bye Brasil, de Carlos Diegues. De acordo com Carvalho, um dos destaques da mostra é o raro O Mentiroso, paródia ao gênero dirigida por Werner Schünemann no fim dos anos 1980.
A Cinemateca Brasileira está localizada no Largo Senador Raul
Cardoso, 207, na Vila Mariana, em São Paulo. Os ingressos custam R$ 8
(inteira) e R$ 4 (meia). A programação completa da Mostra On the Road está disponível no endereço eletrônico www.cinemateca.gov.br.
Cardoso, 207, na Vila Mariana, em São Paulo. Os ingressos custam R$ 8
(inteira) e R$ 4 (meia). A programação completa da Mostra On the Road está disponível no endereço eletrônico www.cinemateca.gov.br.
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Cidadania, Educação e Cultura em Rio das Ostras.
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Bairro Nova Esperança – centro
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