da Agência Brasil
O cenário é muito positivo para a economia criativa
no Brasil. No entanto, para que o setor cresça, é preciso monitoramento
para se mensurar tamanho e identificar gargalos visando à construção de
políticas públicas, disse à Agência Brasil a gerente
de Desenvolvimento da Economia Criativa do Serviço de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas no Estado do Rio de Janeiro (Sebrae/RJ), Heliana
Marinho da Silva.
no Brasil. No entanto, para que o setor cresça, é preciso monitoramento
para se mensurar tamanho e identificar gargalos visando à construção de
políticas públicas, disse à Agência Brasil a gerente
de Desenvolvimento da Economia Criativa do Serviço de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas no Estado do Rio de Janeiro (Sebrae/RJ), Heliana
Marinho da Silva.
Heliana participou da mesa-redonda Tendências e Oportunidades da
Economia Criativa, no primeiro dia de trabalhos do Rio Info, principal
evento nacional de tecnologia da informação (TI), realizado há dez anos
na capital fluminense e há três anos em Portugal.
Economia Criativa, no primeiro dia de trabalhos do Rio Info, principal
evento nacional de tecnologia da informação (TI), realizado há dez anos
na capital fluminense e há três anos em Portugal.
Segundo a gerente do Sebrae/RJ, a economia criativa envolve setores que
nunca foram estimulados do ponto de vista econômico, como design
e arquitetura. Esses setores não haviam sido considerados como foco de
um negócio importante no mundo contemporâneo, explicou. O governo federal prepara o lançamento do Plano Brasil Criativo, iniciativa para estimular o desenvolvimento dessa área econômica.
nunca foram estimulados do ponto de vista econômico, como design
e arquitetura. Esses setores não haviam sido considerados como foco de
um negócio importante no mundo contemporâneo, explicou. O governo federal prepara o lançamento do Plano Brasil Criativo, iniciativa para estimular o desenvolvimento dessa área econômica.
Heliana Marinho sugeriu que haja uma definição clara de quais são os
setores que integram a economia criativa e que se estabeleçam as
condições de monitoramento e de pesquisa para a mensuração do seu
tamanho. Defendeu também que sejam identificados os gargalos da cadeia
de produção e que se promova a integração desses setores, que “se falam
melhor de maneira articulada”.
setores que integram a economia criativa e que se estabeleçam as
condições de monitoramento e de pesquisa para a mensuração do seu
tamanho. Defendeu também que sejam identificados os gargalos da cadeia
de produção e que se promova a integração desses setores, que “se falam
melhor de maneira articulada”.
Outros desafios são a identificação de formas de financiamento
adequadas para os diversos setores e um ambiente de negócios, “ou seja,
políticas públicas de incentivo, com tributação diferenciada. Enfim,
todo um conjunto de fatores que podem estimular esse desenvolvimento”.
adequadas para os diversos setores e um ambiente de negócios, “ou seja,
políticas públicas de incentivo, com tributação diferenciada. Enfim,
todo um conjunto de fatores que podem estimular esse desenvolvimento”.
O Sebrae lançou em julho desse ano a Cartilha do Empreendedor Individual na Economia Criativa, voltada para a participação do pequeno empresário nesse setor econômico. O documento pode ser baixado de página da instituição sobre economia criativa.
Segundo Heliana, há a percepção de que setores como música, audiovisual
e arquitetura, que misturam várias cadeias produtivas, são fortes no
âmbito da economia criativa, mas precisam ser melhor mensurados, para
que se possa identificar as necessidades e, também, as oportunidades.
e arquitetura, que misturam várias cadeias produtivas, são fortes no
âmbito da economia criativa, mas precisam ser melhor mensurados, para
que se possa identificar as necessidades e, também, as oportunidades.
De acordo com Heliana, a tecnologia da informação é um elemento
funcional de transversalidade, presente em todos os diferentes setores
econômicos. “Hoje, não dá para pensar em projeto de arquitetura ou de
audiovisual, por exemplo, sem TI”, reforçou. “A TI talvez seja o fator
de integração entre todas as cadeias produtivas aí colocadas”.
funcional de transversalidade, presente em todos os diferentes setores
econômicos. “Hoje, não dá para pensar em projeto de arquitetura ou de
audiovisual, por exemplo, sem TI”, reforçou. “A TI talvez seja o fator
de integração entre todas as cadeias produtivas aí colocadas”.
Heliana observou, entretanto, que o cenário atual ainda é “de muita
experimentação”. Isso ocorre porque a economia criativa traz um novo
olhar sobre diversos segmentos econômicos e os agrupa de forma também
diferente. “A partir daí, o impacto sobre os negócios, os
empreendimentos e no próprio desenvolvimento se dá de uma maneira que
nunca foi estimulada, nunca foi monitorada”.
experimentação”. Isso ocorre porque a economia criativa traz um novo
olhar sobre diversos segmentos econômicos e os agrupa de forma também
diferente. “A partir daí, o impacto sobre os negócios, os
empreendimentos e no próprio desenvolvimento se dá de uma maneira que
nunca foi estimulada, nunca foi monitorada”.
Os setores criativos respondem por 10% do Produto Interno Bruto
(PIB) mundial. No Brasil, essa relação está entre 7% e 8% do PIB, sendo
que no estado do Rio de Janeiro, a estimativa é que em torno de 4% ou
5% do PIB estão concentrados nesses setores, informou.
(PIB) mundial. No Brasil, essa relação está entre 7% e 8% do PIB, sendo
que no estado do Rio de Janeiro, a estimativa é que em torno de 4% ou
5% do PIB estão concentrados nesses setores, informou.
A gerente do Sebrae/RJ recordou que estudo recente da Conferência das
Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad, na sigla em
inglês) aponta que o crescimento do ambiente criativo e das indústrias
criativas atingiu patamar de 14% em 2010. “Isso mostra uma grande
expressão desses segmentos”.
Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad, na sigla em
inglês) aponta que o crescimento do ambiente criativo e das indústrias
criativas atingiu patamar de 14% em 2010. “Isso mostra uma grande
expressão desses segmentos”.
A importância do profissional de TI nesse cenário se amplia na
medida em que ele está conectado aos demais setores da economia
criativa, frisou Heliana. “Nesse campo da economia criativa, nada se dá
muito isolado”. Esclareceu que o elemento cultural permite maior
diferenciação e muita informação para os novos conteúdos.
medida em que ele está conectado aos demais setores da economia
criativa, frisou Heliana. “Nesse campo da economia criativa, nada se dá
muito isolado”. Esclareceu que o elemento cultural permite maior
diferenciação e muita informação para os novos conteúdos.
CEPRO – Um Projeto de Cidadania, Educação e Cultura
em Rio das Ostras.
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Casimiro de Abreu , n° 292, 3º andar, sala 02 – Bairro Nova Esperança – centro
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Tel.: (22) 2760-6238 e Cel.:(22)9966-9436
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