da Agência Brasil
Municipal de Cultura do Rio promove um evento destinado a difundir e a
valorizar o legado do Continente Africano para a cultura brasileira.
Nesta semana, o projeto África Diversa oferecerá, com entrada gratuita,
apresentações artísticas, lançamentos de livros e seminários
educativos, com palestras, oficinas e debates.
século 19 como Pequena África e berço do samba carioca, o Centro
Municipal de Artes Calouste Gulbenkian é mais uma vez o local escolhido
para sediar o evento. Aberto ao público em geral, o projeto também
atende à necessidade, por parte de educadores e artistas, de formação e
aprofundamento nos temas das culturas africana e afro-brasileira.
começou às 10h desse domingo (20), com a apresentação na Praia de
Copacabana do grupo folclórico Boi Brilho de Lucas, do Maranhão. Às 15h,
na Praça XV, no centro, se apresentou o também maranhense Roda do
Tambor de Crioula. No Calouste Gulbenkian, as atividades começam nesta
segunda-feira (21), com a abertura oficial, às 9h, pelo secretário
municipal de Cultura, Emilio Kalil, e o início do seminário educativo e
de uma série de atividades artísticas.
país, e não um continente, por isso, como no ano passado, trazemos
representantes de dois países africanos para o evento”, afirma a
curadora do África Diversa, Daniele Ramalho. Deste vez, as atrações são o
principal ator do Mali, Habib Dembélé, que apresentará no dia 24, às
18h, juntamente com o também ator Hassane Kouyaté, de Burkina Faso, o
espetáculo The Island, que fala da tradição dos griots.
Os dois já trabalharam com o renomado diretor de teatro britânico Peter
Brook e têm uma carreira bem-sucedida no teatro da França.
ao Império Mandinga, que durante séculos resistiu ao colonialismo na
Africa Ocidental. Os primeiros griots eram conselheiros dos reis, pertencentes a famílias tradicionais.
Com o passar do tempo, essa figura foi adquirindo um papel social muito
importante, não só aconselhando os reis, mas atuando na comunidade, nos
ritos de passagem, como batismo, casamento e morte. O griot
tem o dom da oralidade, usa a palavra, o conto, o provérbio”, explica
Daniele Ramalho. Segundo ela, na África contemporânea, os griots, que sempre usaram a música e o teatro como instrumento de transformação social, estão incorporados à cena artística.
O escritor Joel Rufino dos Santos e o historiador Milton Teixeira são
alguns dos participantes dos debates do seminário educativo. De acordo
com a curadora, a preocupação do projeto com a formação de educadores e
artistas vai além da obrigatoriedade do ensino da cultura
afro-brasileira nas escolas. “É fundamental para o educador perceber o
Brasil pela ótica da diversidade, não só em relação à cultura
afro-brasileira, mas também quanto à indígena”, diz Daniele.
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