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 Livros infantis destacam importância dos direitos humanos às crianças

 

A Redação

Goiânia – A discussão sobre
direitos humanos não precisa (e nem deve) ser papo apenas para adultos.
Pensando nisso, uma série de livros foram publicados para que a
abordagem sobre o tema esteja presente também no cotidiano das
crianças. 

 
Uma lista reproduzida nesta segunda-feira (26/10) pelo blog Brasil
Post, assinado por Andréa Martinelli, traz boas opções de leitura. Os
títulos destacam a importância da conversa sobre direitos humanos com
textos leves e de fácil compreensão para crianças. Veja a lista:

1 – Malala – A menina que queria ir para a escola

No primeiro livro-reportagem destinado ao público infantil, a
jornalista Adriana Carranca relata às crianças a história da adolescente
paquistanesa Malala Yousafzai, baleada por membros do Talibã aos
catorze anos por defender a educação feminina. Na obra, a repórter traz
suas percepções sobre o vale do Swat, a história da região e a definição
dos termos mais importantes para entender a vida desta menina tão
corajosa

2 – A esperança é uma menina que vende frutas

Viajando de trem para uma cidade grande, uma garota sobe em seu
beliche, silenciosa mas com olhos que parecem dizer muitas coisas, e
permanece ali, sem comida e companhia. É com essa recordação que Amrita
Das inicia este livro, resultado de uma oficina de texto e ilustração
que cursou em Chennai, na Índia. Como uma das mais importantes
representantes da arte folclórica indiana chamada Mithila, a artista
aproveita este espaço para falar sobre as dificuldades de uma infância
pobre, a vida das mulheres na Índia, a luta pela liberdade em uma
sociedade patriarcal, entre outros assuntos que, de uma forma ou de
outra, dizem respeito a todos nós. Através de belas palavras e imagens,
ela apresenta a sua história e dissemina um pouco da esperança que
parece acompanhar sua arte. 

3 – O que é a Liberdade?

Para muitos, o passarinho é um símbolo da liberdade. Mas será que ele
se sente livre mesmo? E afinal, o que é a liberdade? Foi pensando nesse
conceito tão difícil de compreender que Renata Bueno escreveu este livro
recheado de diálogos curiosos entre um passarinho e personagens como um
lápis, um camaleão, um espelho, um mágico… As respostas poéticas de
cada um deles sobre o que é a tal da liberdade vão fazer tanto o
passarinho quanto os leitores perceberem que essa sensação pode ser
diferente para cada um de nós — e nem por isso menos autêntica.

4 – Flicts
Em Flicts, Ziraldo conta a história de um mundo que é feito de cores,
mas nenhuma é Flicts. Uma cor rara, frágil, triste, que procurou em vão
por um amigo. Abandonada, Flicts olhou para longe, para o alto, e subiu,
e teve que sumir, para finalmente encontrar-se.

5 – Acompanhando meu pincel

Ao percorrer as delicadas e vibrantes ilustrações nas páginas deste
livro, o leitor fica conhecendo a história de como a sua autora, a
indiana Dulari Devi, se tornou uma artista. Nascida em uma família
pobre, de tradição pescadora, ela precisou trabalhar na infância,
ajudando a mãe na plantação de arroz, cuidando dos irmãos mais novos em
casa, fazendo trabalhos domésticos para os vizinhos. O que mais gostava
de fazer, no entanto, era parar no caminho para ver as outras crianças
brincarem.

6 – A diaba e sua filha

Todos os dias, ao anoitecer, uma diaba de pele escura, olhos brilhantes
e roupas muito limpas sai pelas ruas da cidade, batendo de porta em
porta, em busca de sua filha perdida. Prestes a ajudá-la, as pessoas
reparam que ela tem cascos negros e delicados no lugar dos pés e
imediatamente a expulsam de suas casas, apagando as luzes até que se
afaste. Ao narrar esse conto de mistério, antes uma alegoria sobre
nossos próprios medos e preconceitos, a autora coloca bem e mal,
humanidade e demônios, nós e os outros na mesma página, nos desafiando a
buscar qualquer traço de humanidade dentro de nós mesmos.

7 – A Bela Desadormecida

Quando Belinha nasceu, seus pais deram uma grande festa e chamaram todo
o mundo, menos a bruxa. Mas ela compareceu mesmo sem convite e levou
como presente uma maldição: ao completar catorze anos, Belinha seria
picada no dedo e, nesse instante, ela e todos os que estivessem por
perto dormiriam um século. Os pais de Bela passaram catorze anos
evitando que a filha se aproximasse de objetos pontudos ou cortantes.
Mas o que aconteceu quando chegou o dia tão temido? É para esse momento
que converge toda a emoção da história. O desenlace, como se verá, é
adequado à época em que Belinha vive: ela é uma menina da metrópole,
mora num apartamento e gosta de rock. As ilustrações, que têm um
colorido pouco habitual nos livros infantis, colaboram para que nada
seja adocicado nessa Belinha que desadormece, ainda que nela se espelhe a
doçura dos contos de fada. 

8 – A História de Júlia – E sua sombra de menino


Os pais de Júlia a criticam muito, sempre dizendo que ela se parece com
um menino, no jeito, nas rouaps etc. Numa manhã, a garota percebe que
sua sombra adquire o formato de um garoto, repetindo todos os seus
gestos. Júlia se sente triste e acaba questionando sua própria
identidade. 

9 – É tudo família!

Davi tem um três-quartos-de-pai que ele adora. Carla e Maurício têm
duas mães e dois pais. Carolina está muito triste e não quer ter outra
mãe. Paula ganha duas festas por ano: a de aniversário e a de dia da
chegada. O pai de Maurício chama-o de pituquinho. Lucinha tem a voz
igualzinha à da mãe. Porém, todos têm algo em comum: pertencem a uma
família, e toda família é única!

10 – O nascimento de Celestine

O nascimento de Celestine ocupa um lugar especial na obra da artista
belga Gabrielle Vincent (1928-2000), criadora da série de álbuns
ilustrados Ernest e Celestine, que conta com admiradores em todo o mundo
– e já inspirou um longa-metragem de animação de mesmo nome, finalista
do Oscar 2014. Neste livro de imagens, com delicadas ilustrações a
pincel e tinta sépia, a autora narra a história de como Ernest, um urso
solitário e de bom coração, encontrou a ratinha Celestine – e de como
ambos se tornaram companheiros inseparáveis. Um clássico sensível e
comovente, que praticamente dispensa as palavras, e toca direto o
coração do leitor. 

11 – O mundo no black power de Tay’o

Tayó é uma princesinha que chega em forma de espelho para que outras
princesinhas se mirem, se reconheçam e cresçam, cumprindo a única missão
que nos foi dada, ao virmos viver neste planeta: a de sermos felizes.
 
 
12 – Um outro país para Azzi
A partir do olhar da menina Azzi, este livro retrata uma família do
Oriente Médio, que se vê obrigada a fugir quando a guerra começa a
afetar sua rotina. “Às vezes, o barulho das metralhadoras nos
helicópteros era tão alto que as galinhas ficavam assustadas e paravam
de botar ovos”, conta a protagonista, nessa narrativa ricamente
ilustrada, revelando sua perspectiva da aproximação do conflito. 
 
13 – Crianças como você
Celina, do Brasil, Ji-Koo, da Coréia do Sul, Houda, do Marrocos, Meena,
da Índa, Esta, da Tanzânia… Crianças de verdade falam e escrevem
sobre sua vida e seu jeito de ser. Surpreendente e emocionante, este
livro é um marco. Ele faz uma viagem pelas diferentes culturas do mundo e
mostra o cotidiano das crianças nos mais variados países. Editado em
associação com o Unicef, Fundo das Nações Unidas para a Infância.
 
FONTE : AR. a redação 
CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras.

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