O mundo vive diante de problemas globais. Esta história recente se traduz na crescente participação da sociedade civil, que de forma organizada, tenta ocupar o espaços sociais.
Neste caminho, hoje, o Terceiro Setor reanima o debate em nossa sociedade. Seja contra, ou seja a favor delas, as denominadas Organizações Não-Governamentais (ONGs) acham-se na “crista da onda”, demandando discussões acaloradas.
Se, de um lado, existem organizações com comprovado compromisso com a sociedade, de outro, existem aquelas com irregularidades que precisam ser combatidas e superadas.
Para alguns especialistas, estão na origem desses problemas a falta de profissionalização na maioria das ONGs e a pouca eficiência na utilização dos recursos, tanto públicos, quanto privados.
Há, uma necessária mudança de mentalidade e de estabelecimento de objetivos e o devido acompanhamento e avaliação dos resultados obtidos. E, mais ainda, a progressiva incorporação do conceito de Responsabilidade Social e Ambiental no trato das ações concretas de intervenção junto à sociedade.
Ressaltamos que não se trata de reproduzir no Terceiro Setor a lógica neoliberal do mercado auto-regulador e auto-suficiente. Pois, se trata de encontrar melhor definição para os projetos e recursos destinados ao público-alvo, de fato, necessitado das ações sociais.
O afastamento dos investidores sociais privados pode acarretar maior dependência dos recursos públicos, o que provoca outro problema, que é a dependência governamental.
São poucas as ONGs que funcionam de forma ideal, plenamente independentes. O que gera desconforto no trato com as autoridades públicas. Embora o mesmo fato possa se dar em relação aos investidores privados, em especial, quando se tratam de grandes empresas, que tendem a ditar as regras.
O Terceiro Setor deve ter independência para discutir junto à sociedade sobre as políticas públicas implementadas ou a serem implementadas pelos governos garantindo a pluralidade de concepções e multiplicidade de atores envolvidos.
Profª Guilhermina Rocha
Presidente do CEPRO
História e Especialista da Educação
CEPRO – Um projeto de cidadania, educação e cultura em Rio das Ostras
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Seminário Prisioneiros das Drogas FACHA/EMERJ 18 e 19 de agosto
As Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha) com o patrocínio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) realizam nos dias 18 e 19 de agosto, das 9h30 às 17h, o Seminário Prisioneiros das Drogas, em parceria com a Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ). e com o Núcleo de Controle de Presos (NUCOP/POLINTER) da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro.
O evento, coordenado pelos professores Oswaldo Munteal e Maria Paulina Gomestem como objetivo principal despertar na sociedade um momento de reflexão sobre as conseqüências do uso de drogas na juventude carioca e seus desdobramentos no cotidiano da vida em sociedade. O encontro acontecerá no auditório da EMERJ, localizado no centro da cidade.
Estarão presentes o Professor Hélio Alonso (Diretor da Facha), e Rui Garcia Marques (Diretor-Presidente da FAPERJ), o Desembargador Manoel Alberto Rebelo dos Santos (Diretor-Geral da EMERJ), o Deputado Federal Alexandre Cardoso, do Desembargador Luis Fernando Ribeiro de Carvalho (coordenado do curso de Direito da Facha), além de outras autoridades públicas, acadêmicos, médicos, policiais, advogados etc. O seminário é gratuito e emite certificado aos participantes.
Inscrições pelo site: http://www.prisioneirosdasdrogas.com.br
SERVIÇO
Evento: Seminário Prisioneiro das Drogas
Local: Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ)
Endereço: Avenida Erasmo Braga, n° 115/4º andar – Centro.
Data: 18 e 19 de agosto de 2010
Horário: Das 9h30min às 17h
Mais Informações:
Renata Bastos – Assessoria de Imprensa
Email: assessoria@prisioneirosdasdrogas.org