O Brasil é um país extremamente complexo e rico por sua pluralidade sócio-cultural e política. Tem sua história marcada por bravas lutas libertárias e democráticas. O amplo desejo popular de mudança confirmou a necessidade de inclusão social e inserção soberana do país no cenário internacional.
Neste sentido, afirmamos que não há inclusão social sem educação de qualidade para todos e todas.
Esperamos contribuir para efetiva participação da sociedade no processo da gestão educacional. Pois, não basta votar na mudança. Exercitar a democracia participativa é ter um papel pró-ativo, é aprender a dirigir a nossa sala de aula, a nossa escola, a nossa cidade, estado e país.
É claro, que o projeto democrático não vai se concretizar sem esforços e sem lutas, mas vai se realizar dentro da ordem democrática, tendo a educação como um dos seus pilares fundamentais.
Partindo deste entendimento democrático de que através da PARTICIPAÇÃO efetiva e criadora dos cidadãos, torna-se estratégico para a conquista da Inclusão social e para melhoria da qualidade da educação.
Enfim, aprender a dirigir os nossos destinos, as nossas vidas. Lembre-se, quem tem a função constitucional de governar, estará dirigindo melhor e na direção correta, se estiver contando permanentemente com a participação de todos, na construção da direção coletiva, no esforço conjunto de efetivar as mudanças que queremos para a educação do nosso Brasil.
Com o passar do tempo, os significados da educação ao longo da vida foram ampliados. Grosso modo, podemos dizer que ela se refere a um esforço no sentido de promover educação durante toda a vida dos indivíduos de uma sociedade. Reforçando a idéia da criação de oportunidades de aprendizagem em todas as etapas de vida e a buscando a construção de uma sociedade de informação para todos.
Neste contexto, os educadores e os pais, precisam estar atentos e comprometidos com os rumos do país, lutando por uma educação emancipadora, fundada nos princípios da ética, da justiça e da igualdade social.
Parafraseando Frei Beto é mais importante educar do que instruir; formar pessoas que profissionais; ensinar a mudar o mundo que ascender à elite.
No complexo universo de uma cidade, torna-se desafiador a constituição de conhecimentos e valores por nossas crianças e adolescentes e este é o nosso grande papel como mediadores no espaço escolar e na formação desses sujeitos dentro do contexto histórico. Re-afirmando a educação como um direito público e social de todos e todas.
Profª Guilhermina Rocha
Especialista em Educação e Historiadora
Presidente do CEPRO
Colunista do Jornal Razão – Rio das Ostras
Email: guilherminarocha@ig.com.br
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