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De 20 mil a 30 mil pessoas devem passar pela cidade fluminense Paraty entre os dias 1 e 5 de julho, quando ocorre a Flip (Festa Literária Internacional de Paraty), que tem entre os convidados autores como Chico Buarque, Richard Dawkins, Gay Talese e António Lobo Antunes, entre outros.
Quando a Feira começou, em 2003, as expectativas sobre o público eram bem modestas, as pretensões de seus organizadores eram que em cinco anos, o público seria de no máximo 500 pessoas. O primeiro ano foi um sucesso, a rede de hotéis e pousadas da região precisou se adaptar e a administração da Feira ampliou suas expectativas.
De acordo com o curador da Flip, Flávio Moura, a programação de 2009 confirma a identidade da Flip, convidando nomes de destaque incontestável na suas áreas de atuação, havendo um verdadeiro equilíbrio entre ficção e não ficção.
É a primeira vez que a programação inclui ciência, representada pelo renomado darwinista e ateu confesso Richard Dawkins, autor de “Deus, um delírio”. Também é inédita a presença de uma artista plástica, Sophie Calle, cuja obra tem forte ligação com a literatura, e de autores chineses no evento (Xin Ran e Ma Jian). Eles vêm ao Brasil quando se recordam os 20 anos do massacre na Praça da Paz Celestial, tema abordado na obra de Ma Jian.
Outra novidade anunciada por Moura é a Flip Casa de Cultura, novo nome da Flip Etc. A alteração se deve a uma certa confusão, onde muita gente achava que se tratava de um evento paralelo.
O autor homenageado pela sétima edição da Flip é o poeta Manuel Bandeira (1886-1968). A mesa literária tradicionalmente organizada para debates sobre o autor selecionado será composta por Edson Nery da Fonseca, amigo pessoal e um dos maiores especialistas em Manuel Bandeira, e por Zuenir Ventura, que foi aluno do poeta.
Com um orçamento de quase R$ 6 milhões, valor 8,2% maior que no ano anterior, a Flip não deixará transparecer ao público os efeitos da crise financeira mundial, garante Mauro Munhoz, diretor geral da Flip. A inflação entre ano passado e este foi de 10%. Portanto, segundo Munhoz, houve redução de recursos, quando o natural seria haver aumento a cada ano.

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