Embalados pelos sinos e a animação de mais um Natal que chega, este cenário traz uma nova expectativa para 2010. A partir de 1º de janeiro, uma nova conjuntura sinaliza que devemos analisar as últimas eleições como um termômetro político para a corrida à sucessão presidencial que já começou.
Reafirmamos que não será tão simples este processo. Para isso, precisamos garantir qualidade de vida e formação de qualidade para que o nosso povo não seja manipulado como já foi outrora. A popularidade do atual presidente Lula, com a marca de mais de 80%, traduz o reconhecimento do povo com o compromisso com uma pauta mais social.
O final de 2009 se aproxima e algumas reflexões são necessárias. Aproveito o momento de celebração do Natal onde nossos sentimentos de solidariedade ficam mais a flor da pele.
Neste sentido, percebemos que ainda precisamos mudar para melhorar a qualidade de vida do nosso povo. Isto quer dizer “precisamos sair da lama”. E para diminuir mais as desigualdades sociais, são necessárias políticas públicas efetivamente comprometidas com esta causa. Onde garantem serviços essenciais como educação, saúde, trabalho, moradia, saneamento, transporte, cultura, segurança etc. Nossa lista pode ser extensa, mas a precarização do nosso povo humilde é histórica.
Sumarizando as análises apresentadas, pode-se dizer que a dinâmica recente do Rio de Janeiro é bem ilustrativa de como as transformações decorrentes de articulação de economia brasileira ao processo de globalização vêm afetando as metrópoles da periferia. Como foi visto, a abertura, o ajuste, o abandono das políticas industrial e do desenvolvimento regional e as novas orientações do Estado vêm tendo impactos expressivos sobre a divisão inter-regional do trabalho, a organização de produção e as relações de trabalho, com efeitos bastante adversos sobre a dinâmica econômica e as condições sociais dessas grandes cidades.
Agravando dificuldades históricas de absorção de forças de trabalho, onde presenciamos a desestruturação no mercado de trabalho, com uma flexibilização da relação social e trabalhista e a queda de remuneração dos trabalhadores.
Os jovens são particularmente atingidos por essa situação. Como o sistema educacional não conseguiu tê-los e o mercado de trabalho não os incorpora, muitos deles abandonam a escola e permanecem sem ocupação, desfiliados dos papéis que lhes são socialmente atribuídos, os de estudantes ou de trabalhadores.
Neste sentido, o sentimento também presente é que o investimento e aperfeiçoamento para a nossa população é fundamental.
Sabemos que sempre serão demandas crescentes.
Não existe receita pronta e a participação popular é uma parceira importante. A pauta deve estar comprometida com os direitos humanos, com a participação social e a implementação efetiva de programas e ações sobre os interesses sociais, não mais do seu próprio bolso.
Desejamos mais avanços nas áreas sociais, econômicas, políticas e culturais em nosso país e em nossos municípios.
Desejamos uma Felizcidade para todos e todas!
Profª Guilhermina Rocha
Especialista em Educação e Historiadora
Presidente do CEPRO
Colunista do Jornal Razão – Rio das Ostras
E-mail: guilherminarocha@ig.com.br
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