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Adoniran Barbosa, nome artístico de João Rubinato, foi compositor, cantor, humorista e ator. Nasceu em 6 de agosto de 1910, em Valinhos. Neste ano, comemoram-se os 100 anos de seu nascimento.
Rubinato representava em programas de rádio diversos personagens entre os quais, Adoniran Barbosa, o qual acabou por se confundir com seu criador dada a sua popularidade frente aos demais.
Era filho de imigrantes italianos, oriundos da província de Veneza. Aos dez anos de idade, sua certidão de nascimento foi adulterada para que o ano de nascimento contasse como 1910 possibilitando que ele trabalhasse de forma legalizada, com a idade mínima exigida de doze anos.
Teve uma vida difícil – tanto pessoal, quanto profissional. Abandonou a escola cedo. Necessitava trabalhar para ajudar a família numerosa de sete irmãos. Procurando resolver seus problemas familiares, os Rubinatos viviam mudando de cidade.
O compositor e cantor têm um longo aprendizado, um arco que vai de entregador de marmita – seu primeiro ofício – às frustrações causadas pelas seguidas rejeições de seu talento. Quer ser artista e escolhe a carreira de ator. Tenta, antes do advento do rádio, o palco, mais é sempre rejeitado. E assim segue sua sina, dos nascidos em berço pobre, até chegar uma oportunidade.
O que aconteceu em um programa de calouros. Após ser gongado em certa ocasião, retorna ao programa, agora cantando o famoso samba de Noel Rosa, “Filosofia”, que lhe abre as portas das rádios e dá início a uma original carreira artística: um misto de compositor, cantor e humorista – com seu sotaque e maneirismo característicos. Assim deixou sua marca.
A partir de inúmeras experiências em programas radiofônicos, o grande sambista encontra a medida exata de sue talento, resultando em um dos maiores e mais sensíveis intérpretes populares brasileiros.
A se destacar neste original artista está a linguagem com suas construções linguísticas pontuadas pela escolha exata do ritmo da fala, caracteristicamente, paulistana. A escolha perspicaz de tipos humanos, que surgem de suas letras, representa um dos painéis mais importantes da cidadania brasileira. A tragédia de exclusão social emerge de forma tragicômica de suas obras e interpretações.
O seu primeiro sucesso acontece com o clássico Trem das Onze, gravado primeiramente pelo autor em 1951, sem acolhida, sendo regravado pelo conjunto musical de São Paulo conhecido como Demônios da Garoa. Agora, a partir do Rio de Janeiro, então capital da República, o sucesso é retumbante.
Nos últimos anos de vida, com idade avançada e saúde cada vez mais precária, compõe poucas músicas e aparece menos diante do público. Sem perder sua verve de bom humor, deixa para a história da música popular brasileira sua marca registrada, que merecidamente deve ser sempre rememorada.
Em 23 de novembro de 1982, em São Paulo, morre o saudoso Adoniran Barbosa, aos 72 anos de idade.
Diretoria do CEPRO
Fonte: Enciclopédia Wikipédia
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